Alma de cronista
Fotografar momentos através das palavras é assim a sensação daqueles que se identificam com o segmento da crônica. É preciso sentir de novo o que foi vivido por meio da ação de escrever uma crônica. Experimentar o momento é muito pouco para quem tem alma de cronista. É necessário registrar as sensações no papel.
A crônica nasce durante a recordação da gravidez de uma amiga, como também no decorrer dos dias que permitiram o crescimento desta criança. Há uma sede de escrever sobre tudo aquilo que toca, inspira e seduz.
Na crônica o estranho transeunte transforma-se em um companheiro de jornada, quando o olhar de quem escreve capta o seu momento inspirador. A crônica conta a vida, diz os fatos em palavras e muda a vida de quem lê.
O instante é precioso e nada mais sublime do que escrever sobre o que passou. O cronista vive a ânsia de transformar os acontecimentos da vida em textos. A crônica é o retrato da vida em movimento, que alguém quis eternizar em palavras.