Fiat 500: 50 anos
O Fiat 500 fez 50 anos. Apesar do facto não ser novidade e do modelo já ter um substituto recém-lançado, não podemos deixar findar o ano sem aproveitar a oportunidade para evocar aquele que foi um dos mais acarinhados - e o mais sexy também - de todos os micro-carros até hoje construídos.
O Cinquecento viu a luz do dia em Julho de 1957 no quadro da tendência generalizada para produzir pequenos carros económicos verificada no pós-guerra. A sua concepção genial deveu-se ao rasgo verdadeiramente inspirado de Dante Giacosa, o seu criador. Ultra-compacto, com menos de 3 metros de comprimento, pequeno motor de 2 cilindros de 479 cc refrigerado a ar, tecto de abrir em lona, 2 portas, linhas simples e elegantes, assim foi a primeira versão do 500, baptizada Nuova (curiosamente o nome dado à versão de 2007).
Várias outras versões se produziram até ao último veículo sair da linha de montagem em 1975. A versão D tornou-se imensamente popular. Já sem o tecto de abrir, possuia no entanto um motor de potência ligeiramente superior e as famosas portas que abriam para a frente. Particularmente interessante era a versão K, também conhecida como Giardiniera. Com algumas alterações no motor e no chassis, a versão 500 Abarth revelou ainda a sua versatilidade e competitividade em provas de estrada e circuitos.
É inegável que este pequeno veículo, juntamente com o VW Carocha ou Fusca, estabeleceu um padrão de grande sucesso nos automóveis desta época - motor traseiro e porta-bagagens dianteiro - mas que rapidamente viria a ser ultrapassado pelo conceito de motor dianteiro. Não obstante, o Cinquencento permanece um automóvel de culto. Revivamos com algumas imagens...