Arquitectura moderna em estações de serviço
Estação de serviço da Repsol - Norman Foster
A arquitectura moderna está por todo o lado nas nossas cidades e paisagens, desde simples habitações até enormes blocos de apartamentos, passando por edifícios públicos e comerciais. Mas talvez uma das razões da divulgação e forte enraizamento das linhas e concepções modernas seja a sua presença nos mais simples objectos do quotidiano. Mesmo os grandes mestres da arquitectura mundial, como Frank Lloyd Wright ou Norman Foster, separados por quase 100 anos, não desdenharam projectar pequenas coisas como... estações de serviço.
Humildes postos de abastecimento ganharam então dimensão e formas arrojadas em especial nos telhados, para as quais contribuiu também a habilidade especial dos arquitectos modernos para trabalhar materiais como o betão armado e o ferro. Nos anos de ouro do automóvel estes belos edifícios de linhas dinâmicas cresceram ao longo de ruas e autoestradas, celebrando a velocidade. Muitas foram demolidas entretanto e talvez a paisagem tenha ficado mais pobre por isso.
Algumas ainda permanecem por conveniência ou porque o facto de terem sido projectadas pelos mestres da arquitectura moderna as tornou objectos de culto e verdadeiras relíquias. Quem sabe se, daqui a mais algum tempo, quando o petróleo se acabar, não se tornarão peças de museu?
Estação de serviço em Cloquet, Minnesota - Frank Lloyd Wright
Estação de serviço da Esso em Hilversum, Holanda (1935) - Willem Dudok
Estação de serviço em Sacramento
Estação de serviço em San José (1960)
Estação de serviço em Copenhaga (1935) - Arne Jacobsen
Estação de serviço em Nuns Island (1969) - Mies van der Rohe
Estação de serviço - Jean Prouvé