MI6 project: retratando espiões
© James Hart Dyke, "Agente fornecendo informações".
James Hart Dyke é um cara de sorte. Foi escolhido – aliás, convocado – para trabalhar junto ao Serviço de Inteligência Britânico. Experiência, convenhamos, no mínimo excitante. Seu trabalho era acompanhar agentes e funcionários da organização ao redor de todo o mundo, durante um ano, para retratá-los em plena atividade. O motivo: o centenário do MI6, em 2009. Para marcar a data, a organização encomendou uma exposição de arte – a traços discretos – sobre suas atividades. Certamente, um caminho para promover o serviço secreto junto à sociedade, à moda bem britânica.
© James Hart Dyke, "Conversando no bar".
O resultado é uma série de pinturas carregadas de mistério, que poderiam ilustrar qualquer livro de Agatha Christie. São homens por trás de cortinas e janelas de apartamentos, dentro de carros equipados com aparelhos de última geração, ou em cabines e escritórios com passagens secretas, e encontros e reuniões em clima de alerta e suspense.
Como se estivesse inserido em um filme noir, Hart Dyke esteve em situações extremamente sigilosas, acompanhando missões muitas vezes perigosas. O artista teve acesso ao estilo de abordagem usado pela organização britânica para atingir o mais alto nível de competência e sucesso nas missões secretas.
Para executar o projeto, Hart Dyke teve sua vida rigorosamente examinada. Fato raríssimo é alguém ser publicamente associado à Inteligência Britânica e, por isso, a exposição “Um ano com o MI6” foi sem precedentes.
Veja mais trabalhos no site do artista.
© James Hart Dyke, "Contrastes".
© James Hart Dyke, "Espionagem".
© James Hart Dyke, "Reunião com um agente".
© James Hart Dyke, "Estação".
© James Hart Dyke, "Oficial a dormir".
© James Hart Dyke, "Espera no quarto de hotel".
© James Hart Dyke, "Trabalhando em Africa".