A moderna arquitetura do isolamento e a questão do bem estar
A ambição de um arquiteto, em diversas nuances do conceber arquitetura é de realizar o desejo intrínseco humano do bem estar.
A busca desenfreada pelo bem estar, não se constrói somente nos tijolos dispostos, como vemos na febre das literaturas de auto-ajuda e de comunicação por uma felicidade plena.
Não é diferente essa aspiração, quando profissionais como Le Corbusier e o brasileiro Oscar Niemeyer, junto a outros renomados nomes da arquitetura, buscavam vivendas que possuíssem uma função e uma forma mais simples de se morar, que para eles, seriam a pretensão de sua época em construir ambientes que colocassem o ser humano de acordo com seu dia-a-dia movimentado.
Agora, observando algumas épocas onde as pessoas eram condicionadas a fazer seu sustento através do trabalho agrícola muitas vezes e suas residências eram tomadas pelo ambiente campestre, em comparação ao que vemos atualmente, é possível entender suas vidas sendo melhores ou piores que nos dias atuais?
Nesse momento entra a questão do isolamento humano, e de como as condições atuais faz com que a arquitetura seja concebida dessa forma, além das capacidades de função que a arquitetura exprime, ela não seria geradora também de um bem-estar?
Acredito que a promoção de ambientes de encontro façam uma grande diferença, perante as questões de uma arquitetura estruturada como uma ferramenta que o ser humano busca para se refugiar das intempéries, não somente climáticas, mas de fundo pessoal, das suas humanidades.
A função da arquitetura vai além dos melodiosos prédios, com suas formas inovadoras, mas com a verdade de uma concretização de um papel da realidade, de ser o todo e não parte, com o intuito de ser uma transformação de segurança, conforto, alegria e condicionada as relações humanas.