Das coisas que precisamos
Hoje me peguei pensando nas loucuras dessa vida, nos encontros, nas partidas, nas idas e vindas e comecei a indagar sobre aquilo que precisamos realmente. Será que precisamos tanto das coisas na vida? Será? A resposta para essa pergunta, vem de dentro, vem da alma, daquele sopro sereno que nos traz uma paz incontrolável e uma alegria inebriante.
Precisamos de afeto.
Precisamos das demoras.
Precisamos que alguém nos olhe nos olhos e enxergue nossa alma.
Precisamos de alguém que nos traga o melhor de nós.
Precisamos de abraço apertado e cafunés.
Precisamos de arrepios que desafiem nossa razão.
Precisamos de alguém que brinque com nossos pensamentos, e nos faça cada dia mais filósofos de nossas vidas.
Precisamos de presença.
Precisamos de que alguém enxugue nossas lágrimas, sem medo de encontrá-las em nós e que não fuja quando as encontre.
Precisamos de beijo.
Precisamos de dias inúteis com quem amamos, mas que serão a fornalha acesa para aquecer aqueles dias mais frios.
Precisamos de anjos, em forma de gente, que cuidam e se interessam.
Precisamos de amor.
Precisamos de alguém que fique.
Precisamos de alguém que caminhe junto e olhe para o mesmo céu que olhamos, jogando preces ao alto.
Precisamos de palavras.
Precisamos de que alguém tenha coragem de seguir conosco.
Precisamos de alguém que acredite na gente.
Precisamos de moradas.
Precisamos daquilo que jamais esqueceremos.
Precisamos de vida.
E para quem precisa de tanto daquilo que não há dinheiro que compre, eu desejo, que a cada minuto e respirada exista alguém que te ame, e te traga o real sentido do que é viver, porque a vida é mais do que podemos imaginar, mas nunca menos do que podemos sonhar.