Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário, doutor em dramaturgia norte-americana pela Universidade de São Paulo. Desde 2009 luta pelos direitos das pessoas com albinismo no Brasil, além de escrever sobre filmes, livros, séries e discos.
Serviços de streaming e plataformas como Youtube e Bandcamp acessibilizaram grande quantidade de álbuns raros, que passaram despercebidos em sua época de lançamento, mas hoje podem ter seu devido valor resgatado. Conheçamos três deles.
Quando publicado, em 1848, Mary Barton foi duramente criticado pelos manufatureiros de Manchester, cidade onde se passa a maior parte da trama. Os fabricantes acusavam Elizabeth Gaskell de insuflar a classe operária, devido às descrições proto-realistas das condições apavorantes de vida dos trabalhadores famintos e analfabetos e suas famílias.
Algumas produções suecas têm esborrifado sal em feridas do bem-estar social nórdico. Racismo, ascensão da extrema-direita, falhas no propalado programa de integração étnica, isso e mais têm sido tematizado em ótimos shows.
De uns anos para cá é comum o formato das trilogias, seja nas artes visuais, seja na literatura. A década de 1950 guarda uma trinca de filmes de ficção-científica, hoje praticamente esquecidos, mas que pode ser a primeira do sub-gênero.
Recém-indicado ao Emmy por sua atuação na minissérie Chernboyl, o ator sueco é um dos mais versáteis de sua geração. Capaz de convencer em seu idioma natal, inglês ou norueguês; seja em “filmes de arte”, seja em películas de horror ou de super-herói. Eis uma minissérie e dois filmes indispensáveis para conferir seu talento.
Antes de a TV dinamarquesa tornar-se influente por seus dramas policiais, duas ótimas séries misturaram drama com aspectos da história contemporânea do país
A Netflix já incorporou quatro séries belgas a seu catálogo: La Trêve, Tabula Rasa, Unidade 42 e Operação Ecstasy. Atualmente, com uma das televisões mais respeitadas pela crítica, o pequenino reino europeu tem muito mais a oferecer, confira.