Pra ser feliz, você precisa desacreditar na estabilidade. Ou melhor, antes de tudo desacredite na felicidade. Alegria, talvez. Algo momentâneo, fluido, mas nada permanente. Não existe felicidade plena e contínua, quem afirma o oposto vive na infelicidade velada e ilusão. A tristeza é necessária e pertinente. Claro, o excesso faz mal; não faria sentido acreditar em uma tristeza permanente e felicidade ilusória. No mundo globalizado, onde tudo é de fácil alcance, na era dos aplicativos, todo mundo tem a obrigação de ser feliz.