Homenagem a perda de convicções do pensamento humano e a certeza que tudo muda.
Amauri Nolasco Sanches Junior
tem 40 anos e é paulistano, tem uma deficiência chamada Paralisia Cerebral (não o cérebro paralisado), que deixou sequelas dentro da parte fisicomotora, mas não deixou de ser uma pessoa que vive plenamente. Mesmo cadeirante cursou publicidade virtualmente pela IPED e TI (Técnico de Informática) pela ETEC Pq Santo Antônio na zona leste de São Paulo e não parou. Se formou em Filosofia na FGV (Fundação Getúlio Vargas), além de ser noivo de uma linda dama.
Instantes especiais são instantes que, talvez, queremos compartilhar. Mas existem pessoas que querem se sentir modelos, celebridades da mídia e sempre tiram fotos com produção e criatividade.
Muito provavelmente, Sócrates, Platão e Aristóteles diria que os profissionais de coaching seriam os modernos sofistas, pois, dão formulas mágicas para algo tão complexo. Prefiro ouvir os filósofos.
A deficiência é uma realidade que pode acontecer, se pode perder um membro, se pode sofrer um acidente e ficar numa cadeira de rodas e enfim, se pode ter milhares de situações inusitadas. Isso assusta e, muitas vezes, afasta as pessoas dessa realidade que a vida nos traz e a campanha, como um todo, perdeu a oportunidade de mostrar e mostrar que somos capazes.
O amor tem a ver muito mais com a rocha de Sísifo, porque os amores fáceis nem sempre são verdadeiros, nem sempre podem significar que as pessoas são umas das outras. Não são. São a alvorada de uma nova pessoa, pois, essa pessoa passa a ser a luz da outra. Quando enxergamos a verdadeira face do amor, enxergamos o que ele é verdadeiramente e sua total essência, sua total capacidade de se inteirar por todo universo conhecido. A realidade foi idealizada no amor.
Olhar para algo seu é como olhar a um filho, talvez, me dê ao luxo de ver O Caminho como um filho que nasce para nascer o escritor, parabéns a meu filho, parabéns a mim mesmo.
Esse romance é uma historia entre um casal que tem um caminho a seguir até ficar juntos, como se isso fosse o forte para uma união, união essa que tem particularidades, mas não é além do mundo.
Ter a consciência é estar consciente de si e perceber que somos, por causa de tudo que construiu nosso ser ao longo da nossa existência, seja de mal, seja de bom. O problema é quando essa mesma consciência não é o que você construiu e sim o que a sociedade diz que você deve ser, o ser social nasce (com sua mascara), a partir que ele entende que deve parecer com isso ou com aquilo que a sociedade lhe impõem. Mas o que a sociedade pode impor sem ao menos, nós anularmos o que mais sentimos? Na verdade, a pergunta seria: o que nós somos de verdade? Quem somos? E é essa busca que sempre vamos perguntar sobre a consciência, talvez, até mesmo o porque somos animais conscientes. Mas por que somos animais conscientes?
(...)podemos imaginar o Facebook sendo um homem sentado em uma poltrona – não vamos colocar ele parecido com Freud porque ele não é tão velho assim – vestido de azul com seu caderninho escrevendo tudo e o pior, não dizendo nada.(...)
Uma reflexão sobre a espiritualidade vigente e mostrar que a sabedoria está também na arte e porque não, muitas vezes, na musica que são pouco apreciadas. Como veremos, a falta de uma analise mais profunda acaba gerando muitas vezes, preconceito e indiferença. A musica “Remember Yesterday” da banda Hammerfall, é a prova viva que nem sempre o barulho e a rebeldia é sinônimo de maldade e pertubação.