A Indecente Bondade dos Justos!
Contextualização: tomo por empréstimo sem pagar nada por ela, a frase que um leitor assíduo da Obvious sempre posta nos comentários: "ao inferno, o que é do inferno".
Da mesma maneira que confundem bondade com justiça, confundem cultura ampla e refinada, com formação educacional diplomada.
Quando os homens darão um passinho para trás, voltarão no tempo e deixarão de ser, tecologicamente imediatistas e exercitarão a interação do quase, o devagar e sempre das formigas e abelhas, porque a interacão humana em sociedades é, puramente "perfeição". Perfeita para o sistema democrático de leis criadas pelo Diabo; pois os humanos só rosnam, querem e exigem direitos, que dizem ser adquiridos por direito. E os deveres?
Aliás, sem aprofundar no tema, porque tem mais especialistas e doutos no assunto que a resolução dos problemas educacionais, os intelectuais da área são justos ou bondosos com sua clientela de estudantes? Que tipo de profissional ou cientista estão produzindo?
Em bilhete escrito para o 247, de sua prisão política, o ex-presidente Lula diz que o ator José de Abreu, que foi entrevistado pela TV 247 na noite desta terça-feira, "já está com cara de presidente"; "Sou cabo eleitoral do Zé de Abreu", anunciou, mandando um "abraço no nosso novo presidente".
E para àqueles menos esclarecidos ou ingênuos que se deixam enganar pelo marqueting político criado em torno do assunto Educação, cultura e diploma são conhecimentos totalmente opostos, tal qual misturas heterogêneas não miscíveis.
E enquanto o bondoso, na maioria das vezes não leva em consideração, o justo preza pela honestidade, respeito, imparcialidade, pelo limite entre o sim e o não, pela aplicação corretiva entre o certo e o errado; e indiferente à crença religiosa, cor, interferência familiar, questões ideológicas, poder aquisitivo e amizades próximas , aplica-os conforme necessitados pelas ocorrências dos fatos.
Portanto, o justo não permite clientelismos, favorecimentos e privilégios de uma, ou outra parte; mas dá à quem de direito, por justiça, merecimento e não por direito, mas pelo dever de ter realizado a tarefa com presteza e apreço. Convenhamos que àqueles que praticam a justiça em toda sua inteireza, não são benquistos , não são amados, não são vistos com bons olhos pela multidão; e o pior, como conhecido historicamente e biblicamente, caminham quase que sozinhos.
Os justos são arredios, insociáveis, e por não se permitirem à maioria, isolam-se da manada; pois a expressão: "eu sou justo" está, deliberadamente para todos, mas ser justo no momento que o ato necessita de justiça e doa em quem doer, é para meia dúzia de viventes catados a dedo pela consciência. Ser justo é o estreito e afunilado buraco da agulha, o qual, poucos se atrevem entrar; em contrapartida, a multidão vaga e zumbiza em fila indiana, feito mosca em carne rançosa exposta aos raios do sol.
Caminhando em via contrária ao marqueting político sobre a Educacão e plenamente aceito e divulgado pela fala do povo, a justiça é uma bela e bondosa paisagem emoldurada em um quadro jamais pintado, ou visto por àquele que diz ser bondoso; pois, assim como a cultura, a verdadeira bondade plena, justa e equilibrada não está para os dois pratos de uma balança, rigorosamente, aferida e parametrada nos conceitos e aplicabidade da própria justiça e igualdade.
Uma vez que a justiça é outra, é preciso, urgentemente, recriar uma justiça que seja justa, tanto quanto, redemocratizar a democracia; e em mesma proporção, culturalizar a deseducada Educacão, que via de regra, resume em distribuir status e poder em pedaço de papel assinado pelo Rei máximo sem coroa. No mais, nada mais.
E ao presenciar o navio adernar e os ratos pedir a carta de alforria, de Carvalho bradou ferozmente: "deveras, o conhecimento da filosofia e sociologia não servem nem para instruir o educando como se lava um banheiro; todavia como Pilatos lavou as mãos uma na outra, eu Bolsonaro, Olavo perereca! Agora que sabes quem sou e qual talento possuo, diga-me sem rodeios: sou bondoso ou justo?"
P.S.: por ser um pensador e artísta humano de carne, ossos, emoções e pecador em potencial, difícil saber se Nelson Rodrigues foi assertivo e correto em dizer que "toda unanimidade é burra; e quem pensa com a unanimidade, não precisa pensar"; porém, analisando de soslaio o viés da frase, Cristo batalhou insanamente com os humanos para que o seguisse, no entanto, apenas 12 discípulos, supostamente retos de atitudes se propuseram. E quanto era a população mundial na era de Cristo, o homem mais justo e honesto que habitara no Planeta Terra?
Pelo menos é o que dizem; e afirmando por ele, que é ferrenho praticante da dúvida, o Profeta do Arauto nega-se afirmar o que seus olhos não presenciaram; mas que o inferno terreno está cheio, abarrotado de Diabos justos, ele, o Profeta das consequências do caos estabelecido, afirma plenamente.
O Niilista está de partida, vai escrever suas mentiras, devaneios e enganos em Terras Ermas Escuras jamais vistas a olhos nus, mas se todos os honestos, justos, iguais e iluminados quiserem, ele retorna ao paraíso da Luz.
Boa viagem, Profeta, boa viagem!