Mestre em Geografia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ); Especialista em Ciências Humanas: Brasil, Estado e Sociedade pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); articulista do Observatório da Imprensa e professor do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) - Campus Vitória. Autor (em parceria com Vicente de Paula Leão) do livro A influência dos discursos geopolíticos da mídia no ensino de Geografia: práticas pedagógicas e imaginários discentes, publicado pela editora CRV.
É bom estar atento às novas diretrizes do MEC, que seguirão a linha de pensamento do atual governo federal. Nada de doutrinação comunista, marxismo cultural, ideologia de gênero, balbúrdias, cientificismo ou distribuição de kit-gay, como era na época do “Brasil socialista”.
A filósofa e ativista francesa Simone de Beauvoir dizia que os opressores não seriam tão fortes se não tivessem cúmplices entre os próprios oprimidos. Nessa mesma linha, Paulo Freire sentenciara: quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.
Em um país onde a mão pesada da lei é basicamente para pobre e esquerdista, pleitear mais poderes para os aparelhos repressivos do Estado significa aumentar mais ainda a perseguição a pobres e esquerdistas.
Este breve texto busca demonstrar que muitos atletas, ao se concentrarem apenas em desenvolver suas habilidades físicas, não se preocuparam em também “exercitar” um dos principais órgãos do ser humano: o cérebro.
Dando sequência aos artigos que tenho publicado sobre os posicionamentos políticos de alguns dos principais nomes do cenário pop/rock brasileiro, neste artigo trago breves considerações sobre o pessoal dos anos 1990.
Com seus devaneios, autoritarismos e medidas antipopulares, Bolsonaro, em apenas seis meses de governo, já pode ser considerado o pior presidente da história do Brasil.
Se outrora o conservadorismo no cenário do rock estava mais relacionado aos músicos ortodoxos que não admitiam a possibilidade de também apreciar outros estilos musicais, atualmente este caráter reacionário tende a se direcionar para posições políticas direitistas.
Numa época em que astrólogos são considerados filósofos, youtubers substituem professores e atores de filmes adultos se transformam em conselheiros educacionais, basta que alguém faça uma postagem nonsense na internet para que, em um clique, o conhecimento humano regrida milhares de anos.
Enquanto a extrema-direita tem crescido em todo o planeta, justamente pelo fato de utilizar um vocabulário simples e acessível às massas, boa parte da esquerda – sobretudo aquela ligada às pautas identitárias – recorre à quinhentas teorias sociológicas e problematizações prolixas para apresentar as suas propostas políticas. Diante dessa realidade, não é por acaso que, em relação à chamada “esquerda pós-moderna”, a direita pode dormir tranquila.
Apesar de as ideias conservadoras estarem bem presentes em nossa sociedade; eleitoralmente, os tradicionais partidos de direita, com suas propostas antipopulares, são rejeitados nas urnas.
Não há o que comemorar com a prisão de Temer, nenhuma ação da Lava Jato é positiva para o país e a esquerda, mais uma vez, mordeu a isca lançada pela direita.
De um lado, o autointitulado "cidadão de bem", ou, usando uma linguagem atual o "Bolsominion raiz", sempre pronto para fazer "arminha" com a mão e apoiar o "mito"; e, de outro lado, o "Bolsominion nutella", que já abandonou o barco.
O principal objetivo da pedagogia da República Fundamentalista Fascista Neoliberal do Brasil é eliminar a "doutrinação comunista" nas escolas, responsável por formar milhões de alunos dispostos a fazer uma "revolução" no Brasil a todo custo e a disseminar em larga escala o chamado "marxismo cultural" (difundido também pelas telenovelas e programas da "comunista" Rede Globo).