Pink Floyd e a semântica inquietante: Olá! há alguém lá dentro?
Londres, 1965, numa conversa de esquina, Rick Wright, Roger Waters e Nick Mason, estudantes de arquitetura na Universidade Cambridge, confabulam o que viria a se tornar uma das bandas mais aclamadas da história do rock... o Pink Floyd.
Para chegar ao nome que conhecemos hoje, a banda além de formação, teve outros nomes como: Sigma 6, The Screaming Abdabds, Abdabs e T-Set, até chegar a Pink floyd junção de dois bluesman: Pink Anderson e Floyd Council, de quem Syd Barrett era fã. . Guiados principalmente pelo imaginário de Syd, a banda desponta com uma nova forma de arte, que esta longe da excentricidade e sim pura lapidação em demonstração de polos criativos, e essência da busca da genialidade. Suas ideias se estenderam em seguimentos das diversas artes que compõe além musica o material de apresentação, como encartes, shows elaborados, álbuns inovadores e capas de discos inigmáticas.
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Mesmo não havendo vestígio, no entanto, por via de dúvidas, damos aquela olhadela num faro de detetive inquieto para observar alguns encartes e capas dos discos, esperando quem sabe não encontrar Wally travestido em Syd Barrett, antes do exílio final, sob os ecos de um abobado coro celestial... [S]hine on [Y]ou crazy [D]iamond, por toda sua importância e contribuição ao Pink Floyd.
O álbum Wish You Were Here de 1975 foi um dos tributo a ele, membro e fundador da banda. Terror de todo admirador do Floyd e ver alguém chegar com um violão e descobrir no dedilhar das primeiras notas que Wish You Were Here será tocada. Repertório básico de todo músico de barzinho aqui em terra Brazilis. Música essa que intitula o nono álbum da banda. Sobre as músicas do Floyd, nos deparamos com uma epopeia. Sua narrativa nos faz personagens de uma jornada. Viagem profunda. O nirvana. Um transe. Um orgasmo. Um porre homérico, descreveriam esses caras. Transformam sons em ritmos, sobre o que o silêncio designou puramente vácuo. Por trás de mentes que buscam a aventura sonora, há quem torça o nariz, tendo-os como a figura da chatíssima insanidade (tal critica, um sacrilégio para quem idolatra). Para muitos outros é a própria genialidade bestial. 10/03/1974 é lançado nos EUA o álbum Dark Side Of The Moon, que mexe com a mente de muitos fãs. É imprescindível assistir “o Mágico de Oz” e deixar o disco rolar. Há em algumas das cenas muita sincronicidade, sendo essa uma das facetas da banda - instigar o imaginário coletivo.
Drogas, sexo e rock’nRoll, brigas e muita viagem. Psicodelia, Folk e um som progressivo é o que o legado que Syd Barrett, Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright, Nick Mason nos deixou.
A verdadeira face do que esta por trás da criação musical desses caras, algum dia se desvendara ou a resposta ficará no ar?
"a criança cresceu, o sonho se foi e eu me tornei confortavelmente entorpecido"