Aristóteles já esboçara no século IV a.C. o que, apenas no século XVII, Thomas Hobbes e, posteriormente Rousseau e John Locke, iriam chamar, cada um com vertentes próprias, de Contrato Social, afirmando que os indivíduos passam do estado de natureza à aglomeração com vistas a atender suas necessidades mais básicas, quais sejam, sobrevivência e estabilidade social. Diferente dos demais animais, o homem é dotado de razão e discurso, e através deles foi possível aos indivíduos desenvolver as noções de justo e injusto, de bem e mal. Essas noções não se desenvolveriam não fosse a alteridade conseguida somente dentro de uma comunidade política.