Centenário de Robert Doisneau
Nasceu há precisamente cem anos na cidade de Gentilly,Paris, e a sua paixão pela fotografia transformou-o num dos mais conceituados fotojornalistas de sempre. Doisneau gostava, sobretudo, de fotografia de rua e captar (assim) quem lá vivia e como vivia.
“As maravilhas da vida quotidiana são tão emocionantes. Nenhum director cinematográfico pode montar o inesperado que se encontra na rua.” Robert Doisneau
Na década de 30, percorria Paris com uma Leica, e durante esses anos iniciou a sua carreira como assistente de André Vigneau. Passou de seguida pela Renault – onde foi demitido pelos constantes atrasos no trabalho, foi freelancer, e em 1939 acabou por ser contratado por uma agência de noticias.
Na década de 40, serviu como reporter de guerra e produziu retratos da crueldade e fragilidade humanas como ninguém. Já nos anos 50, voltou a captar o ambiente e os cafés parisienses. “O beijo do Hotel de Ville” de 1950 tornou-se um ícone da fotografia mundial.
Recebeu vários prémios ao longo da vida, como o “Prémio Kodak” em 1947, o “Grand Prix National de la Fotographie” em 1983 ou o “Prémio de Balzac” em 1986. Falece em 1994 vitima de pancreatite aguda, deixando um encantador legado fotografico repleto de constrantes entre as classes sociais de Paris e o seu rtimo agitado e excêntrico.
Eu não fotografo a vida como ela é, mas a vida como eu gostaria que fosse.” Robert Doisneau