Freak e a estética em Silverchair
Silverchair é uma banda australiana formada em 1992. Inicialmente formada por quatro membros denominava-se “”Innocent Criminals”, com a saída de um deles e a vitória da competição nacional “Pick me” passaram a intitular-se Silverchair.
Passadas apresentações vamos aos fatos: seu segundo álbum e a música que foi um dos carros-chefes de seu sucesso: Freak. Não que o álbum Freak Show não tenha sido um sucesso, porque, incontestavelmente foi. Segundo o próprio vocalista/ guitarrista Daniel Johns: “Freak é sobre pessoas que tentam ser diferentes, mas no fim são sempre iguais(...)”.
Não há para onde você correr, a ideologia mundial trabalha para fazer de você o único, mas no fim vendem essa mesma ideia para mais algumas zilhões de pessoas. A estética é um dos maiores exemplos disso. Só que também falaremos aqui, da estética interior: a comportamental, isto é, as atitudes.
A atitude de ser ou de tomar decisões em dada circunstância é o que define se você é diferente ou igual a tantos outros produtos fabricados pela ideologia que a mídia mundial tanto prega, tipo, o corpo ou cabelos ideais. Não é apenas uma questão de cor de cabelo exótica ou do modo de vestir-se, mas, sim do modo de como bem comportar-se, a coragem de decidir pelo diferente e não pelo igual, quer dizer, de tomar fôlego para criar a coragem de uma decisão que vá de encontro a interesses alheios com o objetivo de um bem maior.
Afinal, o que faz uma aberração não é somente o visual, mas atitudes, e não aquelas diferentes para simplesmente aparecer, mas para fazer o que é necessário. Que seja “Freak” mas que seja para ser melhor, para fazer-se melhor, ...melhor, para fazer do mundo um lugar melhor.