Amante de voos e sorrisos. Se há leveza, eu voo. Se a vida chama, eu vou. Afinal, voar é preciso. Faço de tudo uma poesia, sem perder a prosa. Com silêncio misterioso e olhar observador
Ana era uma sonhadora. E preferia sonhar acordada para ter a sensação de fechar os olhos, imaginá-la vivendo o sonho, abrir os olhos e sorrir. Fazia isso repetidas vezes, todos os dias. Ela adorava.
Posso subir no picadeiro do Teatro Mágico, tocar O Sonho de uma Flauta e ser uma "borboleta que parece flor que o vento tirou pra dançar". Posso querer "a sina de um artista de cinema", querer "a cena onde eu possa brilhar". Posso escolher para onde viajar!
Já parou para pensar sobre suas respostas? Talvez nunca tenhamos crescido, por não termos nos tornado o que queríamos ser quando crescer. Ou, talvez, nunca soubemos responder a essa pergunta.
Muito se fala sobre a falta de humanidade. Talvez porque seja mais fácil dizer que as guerras são provocadas pela falta de humanidade do que pela humanidade em demasia.
Quarenta e um anos de contradições. Atrevo-me assim a resumir a vida de Capa. Incontáveis foram os cliques que ele fez antes, durante e depois da morte de milhares de soldados. Mas, quem fez o clique antes de sua morte?
Traçamos, em uma linha de desejos e sonhos, o futuro que viveremos. E no presente nos damos conta de que esse futuro não existe. Nunca existirá. E que não exista.